segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Mingo
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
"VELHOS BAMBAS DO VELHO SAMBA"
A casa é muito acolhedora, as pessoas se interresam pelo trabalho e tenho tido momentos de muita alegria, conhecimento e boas experiências no Rio.
Músicos de primeira linha, que não posso deixar de mencionar:
Rudney, Brau-Brau, Fábio Martins, Sergio Danilo e Delegado (o maestro). A eles devo esta conquista, a Minas devo as inspirações, aos bambas do samba devo as influências, à familia devo confiança, aos amigos devo o amor, a Deus devo agradecimentos. Foi ouvida minha súplica.... Mensageira sou da música!
E aguardem... muitas novidades estão por vir!
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Janaína Moreno Participa de concurso carioca
Daniel Barbosa
Publicado no jornal O TEMPO em : 05/11/2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Jovens Bambas do Velho Samba
Mais um passo importante na carreira. Participei de uma seleção para um concurso no Rio de Janeiro, "Jovens Bambas do Velho Samba"(http://www.barcariocadagema.com.br/). O concurso recebeu inscrições de 4 estados distintos e eu estou entre os 10 selecionados. Estou muito contente em levar meu trabalho as terras cariocas.
Vou representar nossa terra e mostrar que Minas também sabe sambar! Apesar das pedras que encontro no caminho eu e meus colegas de trabalho ( quero agradecer especialmente ao Thiago Delegado e ao Rudnei Carvalho), estamos felizes com nosso trabalho. Dinheiro nós não temos não! Mas fé em Deus tá sobrando!Como dizem os velhos mais sábios: O muito sem Deus é nada, o pouco com Deus é TUDO!!! E vamos que vamos...
Para custear as despesas inventamos uma festa pois criatividade não nos falta graças a Deus!
Fui surpreendida com a quantidade de gente que me procurou pra ajudar! Obrigada do fundo do meu coração a loja de roupas Ecossistema, a loja Ative Celulares na pessoa da Alessandra Karla(minha prima linda!), ao Fotografo George Vallestero, aos meus amigo especiais, Brice, Marina Pinto, Marina Gommes e todo o Samba da Silva, Danúbia, Mari, Sil, Joyce, Leo Gonçalves, DD., Tati, Jonas, Miguel, Nego. É muita gente! Melhor que ter dinheiro é ter amigo viu?
AMO VOCÊS!
E até sábado meu povo!!!!
Na festarodadesambarbazar!
Inté!!!!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Um Samba Que Nem o Luiz Adora!
Suas canções revelam uma alma sensível e sonhadora e me encorajam a batalhar por meus sonhos. E mais... Fazer por merecer que estes sonhos sejam realizados.
Luiz sublinha em mim a lembrança eterna da paz de criança.
Nada de sofrer, nada de chorar e nunca se esquecer, guardarei seus poemas bem no coração, será minha maior homenagem.
Que façamos sempre verso e canção que faz o povo sorrir ; um sorriso multicor.
Que façamos Kizomba, e que convoquemos toda a massa.
Esta massa que anda desprovida de suas próprias origens, de amor ao próximo e de amor próprio.
Essa massa que sequestra, mata e que não sabe buscar o amor em todos os momentos.
Façamos ecoar trovas, sonetos e sambas-canções que nem os que Rita adora!
Vamos nos convidar pra dançar no embalo do maracatu,vaquejada, jambo, caxambú,carimbó,
sertanejo, merengue, lambada,forró pé de serra,côco, boi bumbá,chachado, calango, reisado e axé.
Luiz, se mundo viver o que você canta...
A chama não se apagou e o sonho não se acabou!
Nem o seu, nem o de Cartola, nem o de Noel, nem o de Caymmi, nem o de tantos poetas que hoje são estrelas e nem o tantos poetas que ainda estão entre nós!
E conto com a ajuda dos leitores, no grito de amor que pretendo fazer ecoar em todo o
MUNDO!!!!
sábado, 18 de outubro de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Adeus Caymmi
Se você não conhece a Bahia e escuta Caymmi, então você conhece a Bahia. Por outro lado, se você conhece a Bahia e escuta Caymmi, então, você reconhece esta terra mãe!
Não me sinto capacitada para escrever sobre este poeta.
Mal e porcamente falo das coisas de"mim"...
Por isso peço que visitem o Blog de Caetano, este sim,
tem competência para homenagear este poeta baiano.
O texto de Caetano, não só homenageia Caymmi,
como também nos conta como esta a Bahia de todos os santos.
Que os orixas iluminei nossos governantes, que se possível for Caymmi interceda por nosso Brasil, pois quando leio a postagem de Caetano,
identifico sua denuncia em minhas Minas Gerais...
Mas isto é para outros escritos.
Aqui deixo minha admiração e respeito por Caymmi
e revelo saudades profundas das coisas que não vivi...
Nos vemos no céu Caymmi...
Boa Viagem
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Sonho meu, sonho meu... Vá buscar a Fabiana Cozza, sonho meu!
Uma honra dividir o palco do "SAMBA DA MADRUGADA"com esta mulher maravilhosa, receber sua luz e ouvir ecoar sua voz...
Sucesso sempre nega! e eu estarei lá aplaudindo
licença para agradecer e abraçar Fabiana Cozza
O trabalho começou com uma conversa sobre respiração, que foi fundamentada com uma frase de José Ângelo Gaiarsa, pisicanalista paulista introdutor das técnicas corporais em psicoterapia no Brasil, que diz que no ato de expirar, podemos nos libertar do nosso próprio ego. Isto, para um artista, deve ser uma busca constante. Caso contrário, veremos um artista apaixonado por si próprio, arrogante e contradizendo a frase de um mestre do teatro Constantin Stanislavski,"AME A ARTE EM VOCÊ E NÃO VOCÊ NA ARTE..."
Fabiana sublinhou aquilo que grandes mestres das artes já ensinaram: o palco existe por si só, a musica existe por si só, a arte existe por si só, por isso respeite este território e peça licença quando for incensar.
O trabalho foi completamente físico, não falamos e nem construímos uma energia esotérica. Produzimos sim uma energia física que dilata os poros, realça o tônus, estimula a circulação e faz termos vontade de fazer xixi. Perfeito! Este trabalho iguala os homens como nos ensinam os orixás e nos revela que se desejamos ter um corpo expressivo é fundamental colocarmos este corpo para vivenciar movimentos.
Isso pra mim é de uma poesia belíssima.
Um corpo livre, que dança e que sabe seu valor. E, assim como Fabiana, não me refiro ao corpo que escolhe um lindo biquíni para desfilar na praia. Falo do corpo consciente, que caminha sentindo os pés que sabe da beleza de ser corpo sem se apegar à medida padrão de 60 de cintura, 90 de quadril. Um corpo que no olhar carrega o foco, na respiração carrega o equilíbrio, na consciência carrega a possibilidade de reproduzir qualquer movimento.
Minhas colegas de oficina me ensinaram muito. Raquel Coutinho (cantora mineira) disse, em um dos momentos que paramos para comentar nossas impressões, que tudo que ela ouvia ser comentado naquela sala, ela escutava como se estivesse sendo dito pra ela, faço das palavras de Raquel as minhas. Quero falar das pessoas que se interessaram por fazer a oficina e registrar que aquilo que os físicos-quânticos dizem sobre ondas cerebrais atraírem pessoas com ideais semelhantes aos seus, está correto! Graças a Deus! Sim, apesar de todas as diferenças de idade e profissão dos meus colegas de oficina tínhamos muito em comum.
A porção de talentos realizando a oficina prova que Fabiana está fincando seus pés na história da música no Brasil, e seu jeito simples e acessível faz com que a admiração floresça por todos os lados.
Fabi me inspirou muito, me trouxe novas qualidades de olhar, me trouxe questionamentos para o fazer artístico, me trouxe esperança, fé e muito axé!!!
Acredito que Fabiana Cozza é uma destas grandes mulheres da história! Ela tem muitos atributos para isso e o principal deles é a busca pelo auto-conhecimento. Que sem dúvidas deixa a mente livre e nos dá confiança e força no nosso eu e principalmente no nosso TRABALHO! É preciso ter consciência de cada tijolo que sustenta nossa casa, de cada passo que damos na nossa vida.
Paciência e verdade.
Obrigada Cozza, por me trazer novas melodias aos ouvidos e obrigada ainda mais por me fazer questionar as melodias que já existiam.
Axé!
Quem quiser saber mais de Fabiana Cossa, ela tem blog, myspace e site.
Boa viagem...
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Oficina e show
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Janaína Moreno se apresenta no Cartola Bar
Janaina Moreno, um samba de moça
Formação
Jornal Pampulha 11/07/2008
por MILTON LUIZ
Sociedade carioca do início do século XX. Tradicionalmente, o papel da mulher no mundo do samba era o de dedicação ao lar - ou aos aos quintais, onde seus maridos reuniam os amigos para tocar, ensaiar e criar. Eram as famosas "tias". Foi no quintal de uma delas, tia Ciata, que o samba nasceu e virou expressão máxima da cultura popular brasileira. Na história do samba, sempre foi notória a presença masculina. Nos últimos anos, no entanto, tem aumentado a quantidade de sambistas femininas que está revertendo esse quadro e ampliando o papel da mulher no gênero.
Para falar sobre como as mulheres conseguiram reverter um quadro tipicamente masculino e erguer a bandeira do gênero com maestria, o Pampulha reuniu seis sambistas mineiras. Dona Elisa, Diza Franco, Lúcia Santos, Jussara Assis, Aline Calixto e Janaína Moreno se encontraram no Memorial do Samba, no bairro São Paulo, para falar das dores e delícias da mulher sambista. O local do encotnro abrigou, nos anos 80, o Curral do Samba, casa de espetáculos onde Beth Carvalho, João Nogueira e Zeca Pagodinho vinham lançar seus discos na cidade.
Com a palavra, Janaína Moreno: "Não podemos esquecer que o samba começou com as mulheres entoando ladainhas. Depois que elas ganharam autonomia, reivindicaram outros papéis que o de passista e cabrocha. Claro que eram olhadas de forma torta. Não foi fácil. Tanto que quando Dona Ivone Lara começou a compor, pediu a um primo, Mestre Fuleiro, para assinar e mostrar a outros sambistas porque, se soubessem que era de uma mulher, não cantavam."
Da submissão à liberação
Os primeiros sambas nem sempre tratavam a mulher com dignidade. Num grande clássico, mulher de verdade era aquela que achava bonito passar fome ao lado do homem (“Ai, que Saudades da Amélia”). A sambista Doris dos Santos, que desenvolve um projeto nas escolas da periferia trabalhando a auto-estima das crianças carentes através da história do samba, aponta mudanças.
“Quando me falam dessa abordagem machista da mulher no samba, lembro de sambas que me remetem à essa busca da mulher pela libertação. Um deles é ‘Apaga o Fogo, Mané’, de Adoniram Barbosa e Martinho da Vila. Começa falando que ‘Inêz saiu para comprar pavio para o lampião e termina com um bilhete dela dizendo que pode apagar o fogo que ela não voltava mais’.”
Dedicação exclusiva
Mesmo ganhando espaço, nem todas conseguem viver exclusivamente do samba. Diza, que se apresenta frequentemente no Cartola, trabalha como funcionária pública. Jussara Assis é professora de português: “Eu não vivo do samba, mas não vivo sem ele.” E todas admitem: o ambiente ainda é majoritariamente masculino. A veterana Dona Elisa sofreu na pele o preconceito. “Para a gente chegar e entrosar na turma, era difícil. Eu sempre saía nas noites para ver se arranjava um lugar para trabalhar. Em 1983, numa casa de espetáculos na rua Rio de Janeiro, pedi ao cara para dar uma canja. Ele perguntou o que eu ia cantar. Disse que era samba. E ele: ‘Sabe que você está uma nega muito feia e velha para cantar samba?’”.
Janaína Moreno, que entre outros projetos comanda o ‘Esse Samba É de Moça’, vê avanços. “Quando encontro meus parceiros para compor, não passa pela cabeça de ninguém: ah, eu sou mulher; ah, eu sou homem. Ali há algo, um bem comum, mais importante do que o gênero masculino e feminino.”
Jussara de Assis, que começou a se apresentar nos anos 80 (“Era molequinha de 15 anos e já cantava no Tô a Toa, um bar que existia na praça da Liberdade, no Curral do Samba...”), foi fundadora da primeira banda de samba de mulheres de Minas. Chamava Ousa Samba. Isso foi em 1994.
“Fizemos muito sucesso. Tocávamos no terraço de um shopping da Barroca para 1.200 a 1.500 pessoas, e também na Savassi. As pessoas ficavam assustadas ao ver mulheres tocando. Chegamos a ser procuradas pela Sony Music para gravar. Mas o que mais encanta os homens é ver a mulher tocar. Estou no palco e, na hora que pego o cavaquinho, parece que entrou um ET em cena (risos).” (ML)
Jornal O Tempo 10/06/2008
por Rodrigo Soares
Especial para O Tempo
Belo Horizonte ganha hoje um novo projeto para encontro de sambistas de todas as gerações. Idealizado pela atriz e cantora Janaína Moreno, o Pizza Bar será palco do Janaína Moreno convida Personalidades do Samba, a partir das 21h. Dedicando os últimos três anos de sua carreira à arte de Noel e Cartola, Janaína busca proporcionar encontros similares aos que viveu neste tempo de samba.
"Ao longo da minha carreira conheci ótimos parceiros, tanto da nova geração quanto da velha guarda. Os convidados do projeto são uma mistura destas épocas, unindo públicos e possibilitando troca de idéias e, quem sabe, futuras parcerias", diz a cantora. Mestre Jonas, Zazá do Pandeiro, Aline Calixto e Dudu Nicácio estão entre os confirmados para as edições do projeto, que não tem data para encerrar.
Festa. Acompanhada dos músicos Dé Lucas (violão), Rudnei Carvalho (cavaco), Cristiane Cordeiro (pandeiro) e Alcione Oliveira (surdo), Janaína promete repertório em que composições de Zé Keti, Paulinho da Viola e Silas de Oliveira se unem a dos convidados. Neste primeiro dia, o evento ganha um ar de festa, onde todos os futuros participantes estarão presentes e passarão pelo palco.
"Vou apresentar uns aos outros, quero que o público veja quanta gente boa estará comigo", comenta Janaína.
O VÔO
Não indagues se nossas estradas, tempo e vento,desabam no abismo.
Que sabes tu do fim?
Se temes que teu mistério seja uma noite, enche-ode estrelas.
Conserva a ilusão de que teu vôo te leva semprepara o mais alto.
No deslumbramento da ascensãos
e pressentires que amanhã estarás mudo
esgota, como um pássaro, as canções que tens
na garganta.
Canta. Canta para conservar a ilusão de festa e
de vitória.
Talvez as canções adormeçam as feras
que esperam devorar o pássaro.
Desce que nasceste não és mais que um vôo no tempo.
Rumo do céu?
Que importa a rota.
Voa e canta enquanto resistirem as asas
Menotti Del Picchia